Com uma nova formação com três volantes e três meias, sem atacantes, com todos voltando, o ABC jogou para se defender e começou dando certo quando o time armado num 4-6-0 abriu o placar com Ronaldo Mendes em uma jogada pelo lado esquerdo. O começo de jogo foi bom para o time de Hélio dos Anjos, que iniciou marcando bem e saindo na velocidade nos contra golpes, no lance do gol alvinegro antes dos 10 minutos. Com este gol a tendência seria o Papão partir para o ataque e dar espaços para os contra golpes do ABC.
Detalhe é que o Paysandu aproveitou uma falha incrível de Gilvan que soltou nos pés de Léo, e depois em um lance onde o árbitro marcou um pênalti que na minha avaliação não foi, braço de Marcílio para trás e junto ao corpo. O Paysandu depois deste gol apertou mais e poderia ter ampliado o placar, com o ABC desperdiçando pelo menos duas boas jogadas de ataque.
Na segunda etapa com a entrada de Cleyton, o ABC pressionou o Papão mas não conseguiu finalizar, embora tenha equilibrado o jogo. Sofreu o terceiro com Betinho, diminuiu com Adriano Alves no final de jogo e nos últimos cinco, seis minutos e na base do desespero, o ABC pressionou e teve chances de chegar ao empate, como teve de ampliar quando vencia por 1×0. Mais uma atuação onde o time de Hélio dos Anjos teve disposição, mostrou determinação, criou algumas vezes mas não teve competência no arremate final.
Detalhes deste jogo, para a falha incrível de Gilvan no gol de empate do Papão e a marcação de um pênalti inexistente de Marcílio que resultou no segundo gol do Paysandu. Braço de Marcílio para trás e colado no corpo, lance normal.
A cada rodada a situação do ABC fica mais e mais complicada. Time alvinegro continua necessitando de 24 pontos, com o agravante que tem apenas 36 pontos em disputa.
